Apesar da gralha do último post, mesmo a África do Sul tendo pontuado menos um ponto que a Nova Zelândia, ainda pode ser campeã. A verdade é que isso terá de acontecer em condições muito adversas.
Depois de dois jogos intensos e de carácter distinto, o título decide-se num estádio com muito significado para as duas equipas. Na realidade estamos próximos de um reviver da final de 1995, uma das finais desportivas mais badaladas da história. Ora por um lado Mandela marcou positivamente a reviravolta de um povo, ora por outro muito se falou das condições em que isso aconteceu.
A África do Sul no Cabo, dominou a partida desde muito cedo e aos 20 minutos já vencia 20-3 com o jogo na mão. No entanto, 60 minutos não foram suficientes para o ponto bónus, muito por culpa do desequilíbrio constante da sua equipa pela indisciplina de alguns jovens jogadores. Mais dois cartões amarelos para o currículo da Springboks.
No outro jogo da jornada, a Nova Zelândia chegou ao intervalo a vencer por 11-9 mas conseguiu em cima do tempo final marcar o ensaio que lhe garantiu o ponto bónus e uma viagem muito mais tranquila à terra do outro.
Feitas as contas, os Springboks terão de vencer a Nova Zelândia por mais de 7 pontos de diferença e com um mínimo de quatro ensaios, garantindo o ponto bónus da vitória sem qualquer ponto da Nova Zelândia. Na prática, os Boks precisam de fazer o mesmo que sofreram em Auckland há duas semanas. Serão capazes? Muito provavelmente não. Apesar da enorme diferença para a equipa do ano passado, há ainda algumas arestas a limar que a Nova Zelândia, número um do ranking há 3 anos consecutivos, sabe aproveitar melhor que ninguém. Mas no rugby, como em qualquer desporto, as surpresas acontecem.
Sábado às 16h00 (GMT) não percam a grande final do Rugby Championship de 2013.
Até breve!
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