Olá a todos!
Num fim-de-semana de descanso no 6 Nações, o mundo do rugby não pára. Desta feita arrancou mais uma temporada de Super Rugby, a melhor competição internacional de clubes. As 5 equipas províncias das 3 potências do rugby mundial, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, voltam a encontrar-se na abertura oficial da época do Hemisfério-sul.
Na primeira jornada, a competição arrancou na África do Sul com os primeiros dois jogos da época.
Várias alterações nas cinco equipas provinciais são o alvo de grande expectativa para esta conferência.
Os vencedores da conferência no ano transacto, os Sharks, apresentam-se reforçados neste início de ano. François Steyn, um dos melhores 12 do mundo, promete apresentar-se ao seu melhor nível para voltar a lutar pelo seu lugar nos Springboks onde com 19 anos venceu o campeonato do mundo de 2007. Por outro lado Jack White, um dos melhores estrategas do mundo do Rugby trocou os Brumbies pelos Sharks, na melhor contratação da época. Os Sharks deverão voltar às meias-finais da competição.
Os Stormers, vice-campeões da Currie Cup de 2013, liderados pelo actual capitão dos Boks Jean de Villiers, apresentam-se como a segunda potência desta conferência. No entanto, a partida de Habana para o campeonato francês pode significar menos ensaios em momentos chave.
Os Bulls de Pretoria, equipa com maior sucesso na competição, foi a equipa mais abalada pelas saídas para a Europa. Morné Steyn, o segundo melhor marcador de sempre da competição é a maior baixa de uma equipa que será agora reconstruída sob alçada de Victor Matfield, retornado para colmatar a falha de experiência na posição 5 dos Springboks. Adivinham-se duas épocas de Matfield que procura, mais uma vez, a consagração máxima no mundial de 2015. Entretanto, os Bulls jogarão para o meio da tabela.
Os Cheetahs de Bloemfontein, que chegaram ao playoff em 2013, terão uma dura tarefa para voltarem a superar os Stormers. A maior novidade será a recuperação de Johan Goosen, a (ainda) grande promessa para o futuro 10 dos Springboks. Os Cheetahs contam ainda com o grande poderio dos seus avançados, liderados por Adriaan Strauss e com a criatividade inigualável de Willie le Roux nas pontas ou nas linhas mais recuadas da equipa.
Por fim, os recém promovidos Lions fecham a conferência e, muito provavelmente, fecharão a tabela no final da época regular. Os Lions, menos experientes nas últimas edições da competição, sobretudo fora de casa nas longas tours à Austrália e Nova Zelândia, não deverão conseguir muito mais do que tentar levar os jogos o mais equilibrado possíveis para os momentos derradeiros dos encontros, na expectativa de coleccionar alguns pares de pontos.
Até breve!
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